Em nome do património

O recorte de jornal é de 6 de Abril. Parece, afinal, que o mal-afamado Edifício Coutinho poderá não ser demolido, não por nenhum critério político ou urbanístico assumido, mas porque se situa na área de protecção de duas igrejas seculares em vias de classificação, localizadas na sua envolvente próxima. Salvo, afinal, em nome do mesmo património que se diz ofender. São os caminhos tortuosos do urbanismo em Portugal.

Google Analytics



Há algumas semanas que estou a usar o Google Analytics, uma rotina presente no blogue que permite acompanhar o tráfego de visitas com grande detalhe.
Para além dos resumos habitualmente presentes neste tipo de programas como gráficos de visitas, “page views”, páginas de entrada e outras configurações, oferece ainda um simpático “geo map overlay”. Permite observar num mapa a localização dos visitantes do blogue, identificando as regiões em que se encontram.
Portugal é naturalmente o país com mais visitantes (75%) - a grande maioria chega de Lisboa, seguida do Porto e Setúbal. Évora, onde resido, aparece em sexto lugar.
Segue-se, em resumo, a lista das visitas internacionais: Brasil (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro), Espanha (Catalunha, Madrid), Estados Unidos (Nova Iorque), continuando com Itália, Alemanha, Bélgica, Suíça, Inglaterra, Holanda, México, entre muitos outros. No total, nas poucas semanas de actividade do Analytics, A Barriga De Um Arquitecto já registou visitantes de 38 países.
Mais interessante ainda é a análise de certos visitantes pontuais. Descubro, por exemplo, leitores assíduos em Macau e Cabo-Verde, no Canadá (Kelowna), no Japão (Tóquio).
Seguem-se ainda mais surpresas acedendo à listagem de servidores de origem, onde encontro visitas repetidas da empresa de Steven Holl, da Universidade de Columbia, da Universidade de Cambridge, algumas universidades e politécnicos em Espanha e ainda, pasme-se, da Assembleia da República Portuguesa.
Como podem ver, já não existem segredos na rede. Vocês estão a ser observados.

O fotoblogue da Joana



A Joana Garrido tem um fotoblogue. Chama-se (tchan-tchan) Joana Garrido Photoblog. O template ainda tem umas arestas por limar. As fotos, essas, são muito, muito boas. Olhares urbanos com muita textura e pormenor, por vezes despojados fazendo lembrar o reverencial Satan’s Laudromat, outras vezes extraordinariamente divertidos. Fica esta nova referência na área da fotografia para acompanhar daqui para a frente.

João Ornelas



Mais uma nova entrada na lista de arquitectos portugueses, cada vez mais robusta. Desta vez, o destaque vai para o sítio web do arquitecto João Nunes de Ornelas, sediado em Lisboa, que apresenta diversos projectos espalhados pelo país. Um interface muito directo enriquecido pelo desenvolvimento escrito em quase todos os seus trabalhos. O realce, na imagem, para um pequeno loteamento municipal em Aljezur; numa revisitação por alguns dos temas da arquitectura regional, a casa-pátio, o alpendre, com um olhar contemporâneo eximido de concessões aos pastiches e a falsos tradicionalismos. Um bom exemplo, entre outros que podem encontrar na área de projectos do site.

Google Sketchup Free

Há alguns tempos noticiei aqui a compra do Sketchup pelo Google. Aparece agora o Google Sketchup Free, a versão gratuita para uso pessoal do mais versátil programa de modelação tridimensional. Ide, ide, todos a correr para fazer download...
Já agora, saibam que o Google Maps também sofreu uma revisão de fundo, com mapas mais detalhados para inúmeras cidades europeias. Fica o link directo para Évora, para ilustrar a novidade.

Urbanismo de guerrilha

Parece que não estamos sozinhos em matéria de disparates urbanos. A BBC News apresenta uma selecção das ciclovias mais malucas de Inglaterra (mais aqui).
No lado oposto do espectro, destaque para os guerrilheiros paisagistas: eles atacam de noite, armados somente com arbustos e plantas, decididos a alegrar as redondezas e os espaços verdes. Também têm sítio web oficial.

(via)

A pele da cidade



Vi recentemente o badalado Crash de Paul Haggis, vencedor do Óscar para melhor filme do ano. Trata-se de uma obra muito recomendável em especial pelos méritos do argumento, igualmente premiado, rico em diálogos ácidos e situações bruscas onde as tensões e os conflitos raciais discorrem à flor da pele.
Um dos personagens mais interessantes e difíceis desta Colisão é o agente Ryan, um polícia de giro protagonizado por Matt Dillon num grande momento da sua carreira. Testemunhamos pela primeira vez o agente Ryan numa situação de abuso de autoridade de contornos particularmente repulsivos. O episódio irá marcar o seu percurso nos dois dias da narrativa. Vamos, no entanto, descobri-lo como algo mais que o homem azedo e assumidamente racista que começamos por conhecer.
A sua história é apenas uma entre as muitas que colidem neste filme suportado por actores de primeira linha. Crash é a narração dessas interacções por vezes brutais, outras vezes redentoras. Acima de tudo, e aí reside aquilo que o filme tem de inovador, é um representação irrevogável de como o contexto determina muito daquilo que somos ou em que nos tornamos, latente na pergunta que Ryan lança ao jovem e puro agente Hanson: Pensas que sabes quem és?... Nem fazes ideia. À sua maneira, Ryan carrega também a sua cruz; uma cruz que não o absolve dos seus pecados e fraquezas, mas que nos faz pensar que noutro contexto e noutro local, o mesmo Ryan poderia ter sido um bom polícia, mais humano e mais digno.
Não esperando que venha a ser uma referência maior da cinematografia americana, não deixa de ser à sua maneira um documento interessante para compreender o grande quadro humano da vida contemporânea. Retrato de uma realidade urbana particular mas cujos contornos são universais, Crash contém no seu extraordinário texto um olhar sobre o ressentimento e a violência, a incompreensão e a esperança redentora que fazem de todos nós seres frágeis à deriva num mundo por vezes tão trágico, por vezes tão frio.
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Adenda: um outro olhar sobre Crash, do meu amigo Luís Pedro Martins (publicado originalmente no Cinema 2000).

Como impedir o mundo de colidir?

Para criar esta poderosa obra, Paul Haggis inspirou-se num episódio da sua vida.
Por volta de 1991, o realizador canadiano foi surpreendido, juntamente com a mulher, por dois homens que o assaltaram, roubando o seu carro. Dez anos depois, o advento do 11 de Setembro desencadeou uma série de inquietações no espírito de Haggis, levando-o a recuperar o assalto de que fora vítima e do qual nunca se tinha libertado (esta cena, aliás, será recriada por Sandra Bullock e Brendan Fraser).
A partir daí, e com a preciosa ajuda de Bobby Moresco (co-argumentista) Paul Haggis desenvolveu o argumento-base que viria a tranformar-se em Crash: uma electrificante fábula sobre a culpa e a redenção, a inocência e o medo, a segurança e a paranóia.
Crash coloca várias questões, tão actuais: como podemos sentir "os outros" sem, ao mesmo tempo, colidirmos? Quão fatal será a fronteira entre a inocência e o medo? Será a culpa um instrumento de ódio ou de redenção?

Numa altura em que muitos realizadores nos EUA se debruçam sobre a sua história e os seus ícones, tentando (re)encontrar nos grandes temas a estrutura moral americana (Munich e Good Night and Good Luck são disso bons exemplos) Haggis terá voltado a um tema antigo e, talvez por isso, mais arriscado: as questões raciais.
Concebido como uma espiral, numa montagem que faz lembrar "Shortcuts"/Robert Altman ou "Magnólia"/Thomas Anderson, Crash parte de um crime (ao qual voltamos sempre), desenvolvendo a partir daí toda uma série de acontecimentos em que várias personagens de diferentes raças e classes sociais, inevitavemente, chocam.

Sem querer revelar os meandros da história, correndo o risco de a expor demasiado, interessa aqui falar sobre aquilo em que Crash se diferencia de tantos outros filmes que abordam os conflitos raciais e a violência nas grandes cidades.
Ao contrário de exemplos como "Do the Right Thing"/Spike Lee (1989), "Safe"/Todd Haynes (1995) ou os mais recentes "Training Day"/Antoine Fuqua (2001) e "25th Hour/Spike Lee (2002), todos eles ensaios brilhantes de uma realidade no fio da navalha, neste filme a violência-limite encontra o seu antídoto. Mas isso não faz de Crash menos realista e amargo do que os restantes.
Não. Crash está bem longe de ser politicamente correcto. Utilizando o choque racial como parábola (em que 5 línguas coexistem), o filme coloca-nos no "olho da serpente". Durante 24 horas na cidade de Los Angeles, um realizador de TV bem sucedido, uma dona de casa burguesa, um polícia veterano, um comerciante Persa, dois assaltantes cabotinos, todos eles se vão encontrar e todos eles acabam por colidir em confrontos moralmente difusos, forçando-nos a tomar partido.
Mas o brilhantismo de Crash reside na forma como Paul Haggis monta a estrutura narrativa. Como cirurgicamente cada um destes personagens, no auge da sua espiral emotiva, acredita, desacreditando. E tem (terá?) o seu momento de redenção.
A verdade, essa, permanece crua: ninguém é inocente. E a vida, afinal, continua.
Se se quiserem redimir, já sabem.Têm aqui uma bela oportunidade.

MEUS CRÉDITOS FINAIS:

REALIZAÇÃO
Paul Haggis (n.1953, Ontario-Canadá) estreia-se em Crash, mas está longe de ser um desconhecido.Vencedor de dois Emmys, escreveu o argumento de "Million Dollar Baby" (adaptando o romance homónimo de F.X. Toole)pelo qual foi nomeado para Óscar. Antes de fazer a transição da televisão para o cinema (em 2000), deixou um legado visionário com várias séries, das quais se destaca EZ Streets (1996) aclamada pelo NY Timescomo uma das mais influentes de sempre e que muitos consideram a verdadeira precursora de Sopranos. Haggis já está a trabalhar no seu próximo filme "Honeymoon with Harry", com estreia para o Verão de 2006 e escreveu o argumento do próximo filme de Clint Eastwood "Flags of our Fathers", sobre a II Guerra Mundial. Estão previstas colaborações futuras com Steven Spielberg. Na noite dos Óscares poderá ser o grande Outsider.

ELENCO
Poderosíssimo. Um dos melhores e mais consistentes a que tenho assistido nos últimos tempos. A concepção narrativa que Paul Haggis impõe no filme, com a premissa de que "ninguém é melhor que ninguém", perpassa na perfeição para a direcção de actores. Onde nem mesmo as estrelas Sandra Bullocks, Matt Dillon ou Don Cheaddle (co-produto) produção). Grande destaque para Terrence Howard (Cameron), nomeado para óscar de melhor actor em “Hustle and Flow, de John Singleton e recentemente aclamado pela Entertainment Weekly como o novo “Indie Film King”.

MINHA CLASSIFICAÇÃO: ****
Não é uma obra prima, mas torna-se indispensável.
Luís Pedro Martins, 2006-03-04

Natureza urbana

Um blogue que gosto de visitar regularmente é este Urban Nature. É um fotoblogue produzido pelos membros de um grupo do Flickr que reúne, como o nome indica, imagens da natureza no contexto urbano.

Eu hoje acordei assim

Barozzi Veiga



EBV - Estudio Barozzi Veiga é uma firma de arquitectura sediada em Barcelona, dirigida pelo italiano Fabrizio Barozzi e o espanhol Alberto Veiga. Mais um sítio web exemplar do trabalho de uma nova geração de arquitectos a encontrar a sua expressão e o seu lugar no contexto europeu. Muito interessantes as suas propostas para projectos institucionais, de grande pureza formal e uma contextualização clara do universo público e da dinâmica social em que se insere. Destaque para o recente primeiro prémio com o projecto da Sede da Ribera del Duero Wine, em Burgos, numa fusão perfeita de minimalismo e verdade material.
Um estúdio a conhecer e acompanhar no futuro.
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Um agradecimento ao Paulo Lopes pela divulgação.

Anti-paisagem


Eu preocupo-me com o urbanismo. Bom, eu preocupo-me com tudo, mas principalmente com o urbanismo e o papel que nele tem a arquitectura.
Olhando para o pobre produto da nossa acção urbana, para os subúrbios massificados e anónimos que continuamos a construir, para a desatenção com que se olham os problemas da mobilidade (transportes, energia, saúde), o desperdício, a negligência e a falta de conteúdo com que se produz cidade, estamos a olhar para a nossa cultura. Um dos traços definidores da cultura de um povo é a forma como este se apropria do território e o molda à imagem dos seus interesses. As nossas cidades não são excepção: elas denunciam bem a sociedade que somos e reproduzimos.

Quando a nossa legislação diz que uma via pode ter 6.5 metros, o passeio 2.25 metros, os edifícios podem ter corpos balançados com 80 centímetros sobre a rua, e se alia a estes parâmetros um índice de construção, daqui resulta uma tipologia urbana específica. E a questão que se põe é: que conteúdo doutrinário corresponde a esta visão do que é uma rua, do que é um bairro? Que ideia ela nos diz sobre o que deve ser a sua vivência, do que deve ser o espaço da comunidade, do que queremos da nossa cidade? A este rigor paramétrico não se aliam esses outros conteúdos, tão mais importantes, para a qualidade da nossa vida.
A cidade faz-se assim com base em indicadores quantitativos, mas sem nenhumas orientações morfológicas sobre o que antes deveria ser; as suas redes e sub-redes, as suas centralidades, referências, enquadramento, elementos dominantes, transições, hierarquias, envolvência, contexto. É um urbanismo feito com a legislação numa mão e a máquina de calcular na outra.

Preocupa-me a forma como o urbanismo é um produto directo de legislação. Essa legislação resulta igualmente de prioridades que são culturais. Se dramatizássemos as questões comunitárias, a vivência urbana, a segurança ou a mobilidade, esses temas encontrariam espaço na legislação do urbanismo. Mas, como devem saber todos os que trabalham nesta área, o urbanismo tem esta particularidade: é demasiado jurídico para ser apenas desenho, mas também é demasiado desenho para ser apenas jurídico. Na verdade, o urbanismo é demasiadamente muitas coisas: gestão, desenho, arquitectura, paisagismo, engenharia, ambiente, regulamento, sociedade, história e por aí fora.
Ou devia ser.

Suponho que os modernos tenham tido uma vida mais fácil. Os problemas que tinham pela frente eram mais concretos e imediatos: habitação, infra-estruturas, equipamentos; planear a resposta a carências reais. Le Corbusier foi dos primeiros a compreender os problemas do século XX. Prospectivou o problema do automóvel no seu início. Teria destruído Paris com o seu visionarismo apaixonado – mas fico a pensar como seriam interessantes hoje as suas reflexões perante os novos problemas que se nos colocam. Bem mais interessantes, decerto, que as dos percursores do pós-modernismo.
Recordo Charles Jencks numa palestra ao lado de um inchado Tomás Taveira, falando desse novo mundo que estava a chegar. Com um optimismo new age suportado em slides de fractais e uma verborreia cheia da teoria do caos, Jencks dissertava sobre a condição pós-moderna, a guerra contra a totalidade e outras novas tendências da moda. Num panorama universitário a cheirar a mofo, com professores a perguntar se “és racionalista ou organicista”, não surpreende que aquele pós-modernismo tenha parecido uma lufada de ar fresco.
Outro mundo é este contemporâneo. A globalização e as formas avançadas de comunicação são as forças dominantes e estão a reconfigurar o social, o económico, o político. É nesse mundo que proliferam os novos doutrinadores, com Rem Koolhaas à cabeça.
Gostemos ou não, ele tem inteira razão quando diz que a arquitectura é subserviente ao mercado e aos seus termoso mercado suplantou a ideologia. É por isso tão preocupante a sua afirmação seguinte, de alguém que vem definindo o lugar da arquitectura no espaço do urbanismo, da sociedade e da cidade. A arquitectura tornou-se um espectáculo. Tem de se embrulhar e já não tem qualquer significado para além de uma marca visual [landmark].
Estará a arquitectura condenada a embrulhar-se em conteúdo teórico como superfície do seu próprio espectáculo: contaminação, hibridização, mutação, processos tecnológicos, megaestruturas. O arquitecto reduzido a estrela market-driven, oportunista e incoerente, navegando ao sabor dos media que se deliciam com os feitos da arquitectura, essa nova forma de entertenimento?
Cada vez mais espectacular, cada vez mais fútil e incapaz de chegar onde verdadeiramente interessa.
Cada vez mais longe da cidade e das pessoas que a habitam.

Paulo Mendes da Rocha



Laureado com o Prémio Pritzker de Arquitectura 2006. Recomenda-se a leitura do Media Kit oficial e ainda do caderno PDF disponível com um pequeno resumo das suas principais obras. Paulo Mendes da Rocha junta-se assim a Oscar Niemeyer, os únicos brasileiros a integrar a restrita lista de premiados do mais reputado título do mundo da arquitectura.

(via)

Plantas e logotipos



Os Plant-Me Pets são bonecos de latex biodegradável com olhos feitos de sementes. Os bonecos podem ser usados para brincar ou ser plantados na terra de cabeça para baixo. A brincadeira está disponível na MoMAstore para crianças com mais de 3 anos.




Numa outra frente, uma revista de design comercial produzida na Rússia chamada Identity dá a conhecer os resultados de um concurso internacional que seleccionou os melhores logotipos de 2006.

Evil Can Also Be Beautiful



Today's architecture is subservient to the market and its terms. The market has supplanted ideology. Architecture has turned into a spectacle. It has to package itself and no longer has significance as anything but a landmark.

Rem Koolhaas, pronto para o seu close-up. Evil Can Also Be Beautiful é a sua recente entrevista no Spiegel Online. Muito na moda estes exercícios de arquitectura sexy. Uma espécie de pertinência exibicionista traduzida em cinismo desassombrado. Será isto um esboço de manifesto arquitectónico; um guia para uma “superficialidade” literal, mascarada de complexidade?
Medo. Muito medo...

Arquitectura sexy



O escândalo, a tragédia, o horror! Corbu, nu!
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A ler também o divertido texto Towards a new towards no Gravestmor. Os tiques curiosos do criticismo arquitectónico.

Energia zero

Buildings today account for 40% of energy consumption in developed countries according to the OECD. The effort announced today for transforming the way buildings are conceived, constructed, operated and dismantled has ambitious targets: By 2050 new buildings will consume zero net energy from external power supplies and produce zero net carbon dioxide emissions while being economically viable to construct and operate.

Será possível fazer edifícios auto-sustentáveis em matéria de energia, sem consumo de redes externas, nulos ao nível de emissão de dióxido de carbono e ainda assim serem comercialmente viáveis. A pergunta é feita por multinacionais do sector da construção e serve de motivo a várias experiências para criar um roadbook de boas práticas que transforme o futuro da indústria.
A notícia está disponível em GreenBiz News: Top Global Companies Join Forces to Make 'Net-Zero' Buildings a Reality.

Feira do Livro Infantil



Para mim, falar da Som das Letras é sempre falar de amigos. Entrei um dia de corrida naquela que é a mais bela livraria de Évora, para fugir da chuva, e acabei por ficar lá à conversa uma tarde inteira com a Anabela e o Luís Martins. Os amigos fazem-se assim quando menos se espera e aos trinta anos as amizades verdadeiras são uma preciosidade ainda mais saborosa. Segue por isso esta nota para anunciar a Feira do Livro Infantil, a sua mais recente iniciativa para miúdos e também graúdos a decorrer até dia 15 de Abril. Fica também o destaque na barra lateral.
Com alguma sorte também me encontram por lá...
:))