A vida através do tempo por Frans Lanting



Frans Lanting esteve presente na conferêcia TED 2007, onde expôs uma apresentação impressionante do seu trabalho intitulado Life – A Journey Through Time.
Somos abençoados como uma das primeiras gerações da história da humanidade a ter acesso a tal visão das origens da vida. É uma das maiores dádivas da ciência, aqui demonstrada com magnificência artística, a revelação das circunstâncias particulares e imprevisíveis - a presença de certos elementos e a correcta exposição a uma fonte de energia, o sol, a água - em que a vida acontece. A fantástica composição fotográfica de Lanting oferece uma visão impressiva da evolução da vida na Terra, um enorme mistério que revela o nosso lugar e a nossa escala no mundo.



Life Through Time by Frans Lanting
Frans Lanting was present at the TED Conference 2007, where he offered an amazing presentation of his work Life – A Journey Through Time.
We are blessed as one of the first generations in the history of mankind to have access to such an incredible vision of the origins of life. It’s one of the greatest gifts of science, here shown with artistic magnificence, the revelation of the particular and unpredictable circumstances - the presence of the right elements and the right exposure to an energy source, the sun, water - in which life “happens”. Lanting’s stunning photographic composition offers an impressive vision of the evolution of life on Earth, a majestic mystery that ultimately reveals our own place and scale.

Steven Holl Nelson-Atkins Museum Expansion




A revista The New Yorker tem em apresentação um interessante slideshow sobre a expansão do Nelson-Atkins Museum of Art, por Steven Holl. Um artigo do crítico de arquitectura Paul Goldberger dá a conhecer vários aspectos do projecto que foi concebido como uma sequência de estruturas de vidro interligadas, que se desenvolvem ao longo da paisagem envolvente ao antigo museu. Holl refere-se a essas massas construídas com lentes, volumes de vidro que envolvem novas galerias e dão forma a espaços internos e externos de grande amplitude visual. À noite, os seus volumes brancos assumem uma dimensão etérea, uma leveza que reforça a sua presença como esculturas de luz.

Steven Holl Nelson-Atkins Museum expansion
The New Yorker website is featuring an interesting slideshow of Steven Holl’s expansion for the Nelson-Atkins Museum of Art. An article by The New Yorker’s architecture critic Paul Goldberger offers some insight into the making of the project, conceived as a sequence of interconnected glass structures that cascade along the landscape. Holl refers to it’s constructed masses as lenses, glass volumes that envelope new galleries and give shape to expansive internal and external spaces. At night, its white volumes assume an interesting ethereal dimension, a weightlessness that reinforces their presence as light sculptures.

A barriga está a crescer



A internet tem fronteiras. A língua é uma delas.
Há já algum tempo que tenho vindo a reflectir sobre a possibilidade de introduzir textos em inglês no blog. Várias pessoas têm partilhado comigo essa ideia como algo que devia ponderar, e tem estado na minha mente desde então.
A Barriga De Um Arquitecto sempre foi uma plataforma em evolução. Mudou em muitas pequenas formas ao longo do curso destes três anos de actividade. Escrever em inglês significa assumir uma abordagem mais universal. Implica abrir o blog a uma audiência mais vasta e pode assim afectar o tom relativo a temas que são mais locais por natureza, e consequentemente podem ser menos relevantes numa perspectiva global.
Esse é um dilema que tenho vindo a balançar nesta tomada de decisão, mas não posso deixar de sentir que me tenho vindo a afastar cada vez mais da “blogosfera portuguesa” – e a ganhar um interesse crescente em abordar temas mais amplos.

Numa nota diferente, gostava de partilhar que as coisas podem eventualmente abrandar por aqui devido ao facto de estar a colaborar com o blogue da Trienal de Arquitectura de Lisboa em http://trienal.blogs.sapo.pt/. Ao longo dos próximos meses aquela vai ser uma plataforma para dar a conhecer o interior das suas inúmeras actividades. O blog da Trienal também dispõe de suporte bilingue, a cargo de um serviço de tradução profissional – enquanto A Barriga De Um Arquitecto dependerá do meu serviço de tradução pessoal, se me permitem alguma auto-complacência. Assim espero que todos se sintam confortáveis com esta nova fase do blog, assumindo este novo passo em frente com o sentimento de que esse é o caminho a seguir. E todos são bem-vindos.

The belly is expanding
The web has frontiers. Language is one of them.
For a while now I’ve been wondering if I should feature English posts on my blog. Several people shared that idea with me as something I should consider, and it’s been on my mind ever since.
The Belly Of An Architect has always been an evolving platform. It has changed in many different ways along the course of its three years of activity. Writing in English means going universal. It implies opening the blog to a wider audience and may affect the tone regarding issues that are more local in nature, and are consequently less relevant in a larger perspective.
That’s something I’ve been trying to balance in order to make this decision, but still I can’t help feeling that I’ve been heading further and further away from the “portuguese blogosphere” - and gaining a growing interest in addressing wider non-local issues.
On a different note, I’d like to share that things may eventually slow down a bit around here due to the fact that I’m also contributing to the blog of the Lisbon Architecture Triennale at http://trienal.blogs.sapo.pt/. For the next few months that will be a platform to offer an inside look to its many activities. The Triennale’s blog also features a bilingual edition supported by a professional translation service - as The Belly Of An Architect relies on my own personal translating expertise, if you’ll allow my self indulgence. So I hope you all feel comfortable with this new phase of my blog, as I assume this new step forward with a strong feeling that it’s the right way to go. And everybody’s welcome.

I Concurso Arquitectura.pt "Espaços Habitáveis"



O Arquitectura.pt está a promover o Concurso “Espaços Habitáveis”.
A competição é destinada a arquitectos, estudantes de arquitectura, profissionais na área da arquitectura, engenharia, design e todos aqueles que desejem fazer parte da iniciativa. Para participar terão apenas de se registar no site e enviar propostas até 16 de Junho.
O tema escolhido passa pela concepção de um módulo habitável com o espaço máximo de 27m3. Um exercício aberto à participação de todos, de natureza muito específica e igualmente estimulante é o desafio que fica lançado. Detalhes dos termos de projecto, regras, prémios e outros pormenores, disponíveis no site Arquitectura.pt.

Livable Spaces – Arquitectura.pt 1st Competition
Website Arquitectura.pt (portuguese) is promoting it’s first competition, titled “Livable Spaces”.
This contest is destined to architects, students, professionals related with the field of architecture, engineering, design and all those who whish to take part on the initiative. To participate, all you need to do is register in Arquitectura.pt and send your proposal as late as June 16th. The purpose of this competition is to create a housing module with maximum volume of 27m3. Details regarding project presentation, awards and other issues available at Arquitectura.pt (in portuguese).

MoPo 2007 reloaded



Estou completamente esmagado com a re-edição do MoPo 2007 – Most Popular Architecture Blogs, no Eikongraphia. A Barriga De Um Arquitecto figura em nono lugar do Top 25 Individual Architecture Blogs, entre os mais sonantes blogs internacionais de arquitectura. Permitam-me que vá abrir a garrafa de champanhe.

MoPo 2007 reloaded
I’m completely crushed with the revision of the MoPo 2007 – Most Popular Architecture Blogs, in Eikongraphia. A Barriga De Um Arquitecto (The Belly Of An Architect) stands in 9th place at the Top 25 Individual Architecture Blogs, among some of the most impressive architectural blogs worldwide. Bear with me as I open the bottle of champagne.

The Power of Cities

Sei que tenho falado muito do TED - Technology Entertainment Design ultimamente, mas é que é mesmo tão bom. A notícia do dia é que o site do TED.com renovou-se e está ainda melhor. Agora, as apresentações são organizadas por temas. Os urbanófilos não podem perder a secção The Power Of Cities com os depoimentos de Bill Clinton, Steven Johnson, Robert Neuwirth, Iqbal Quadir e Majora Carter.

Top 25 blogs de arquitectura

O Eikongraphia reuniu a lista dos 25 blogs de arquitectura mais populares segundo o cruzamento de estatísticas do Technorati, de subscrições do Bloglines e de entradas directas do Google. Esta é a elite.

Thinking Blogger, hmm...



A simpática Vanessa Cicarelli escolheu-me para os Thinking Blogger Awards. Ainda estou a tentar perceber como funciona. Ao que parece, agora é suposto escolher cinco blogs bem pensantes. Sem grandes dúvidas:

Gatopardo
O Arrumário
O Elogio Da Sombra
Quinta Do Sargaçal
Zarp

Passem a outro e não ao mesmo, se vos parecer bem. :)

OMA reloaded




A megafirma de Rem Koolhaas tem uma nova página web. Um acesso aberto para conhecer a sua vasta obra com projectos que remontam a 1991. Fica a ligação essencial ao OMA.

Fotografia: Fernando Guerra.

AGUASFURTADAS 10



Já está à venda o décimo volume da revista AGUASFURTADAS. Esta revista de literatura, música e artes visuais tem edição do Núcleo de Jornalismo Académico do Porto e encontra-se à venda nos seguintes locais:
Em Lisboa: Livraria Da Mariquinhas.
No Porto: Galeria Sargadelos, Pulga, Poetria, Unicepe, Matéria Prima, Maria vai com as outras, Livraria Utopia, Livraria Nova Fronteira, Biblioteca Musical e Livraria Índex.

A revista também pode ser encomendada via internet. Para isso, basta usar os serviços de encomenda on-line das livrarias acima citadas ou através de um pedido directo para o editor, enviando um mail para jup[arroba]jup[ponto]pt.

Esta semana

Um pequeno resumo de coisas interessantes para acompanhar durante a próxima semana:

VI Semana da Arquitectura do IST: de segunda a sexta no Instituto Superior Técnico com debates todos os dias (18.30 horas). Detalhes aqui no blogue.

Participar - Passar à Prática: debate dia 17, terça-feira (21 horas), no Museu da Ciência. Participam Nuno Teotónio Pereira, Manuela Raposo Magalhães e Nuno Artur Silva. Detalhes no Blogue da Trienal de Arquitectura de Lisboa.

Exposição Viver as Cidades - Programa Polis: até quarta-feira, dia 18, no Pavilhão de Portugal.

Morada Vaga



Morada Vaga é uma iniciativa aberta que tem por objectivo promover ideias para espaços urbanos expectantes do Concelho do Porto. O site disponibiliza informação sobre algumas localizações propostas e os termos de inscrição. Quem quiser participar pode fazê-lo até ao dia 14 de Maio. Os trabalhos apresentados serão depois expostos no blogue da Morada Vaga, vindo a integrar uma exposição e a publicação de um catálogo.

Angola: mundos em colisão

Angola: worlds in collision, um artigo doloroso de Lara Pawson no Open Democracy. A inauguração do primeiro shopping de Luanda serve de partida para a reflexão sobre uma cidade fracturada entre a exclusividade e a exclusão. Com uma população estimada de 4 a 6 milhões de habitantes, a capital angolana vive hoje a contradição de vastos bairros entregues à mais completa degradação urbana e humana e os projectos megalómanos dirigidos a uma restrita elite, cada vez mais distante da realidade social do país.

Stairway to heaven


Estrada fora a ouvir a playlist de Francisco José Viegas na TSF e a esquecer que nem tive tempo para almoçar.

VI Semana da Arquitectura do IST


Clique na imagem para ampliar.

A VI Semana da Arquitectura do Instituto Superior Técnico tem por tema “Transformar” e vai incluir um ciclo de conferências entre os dias 16 e 20 de Abril, no campus da Alameda do IST. Serão cinco dias para reflectir sobre o poder de transformação do homem através da arquitectura. O programa previsto é o seguinte:

16 de Abril - Escala, Proporção, Tridimensionalidade, Pedro Maurício Borges e Fernanda Fragateiro;
17 de Abril - Côr, Textura, Luz, Manuel Graça Dias e Pedro Calapez;
18 de Abril - Função, Disfunção, Ricardo Bak Gordon e José Pedro Croft;
19 de Abril - Iconografia, Imagética, Significados, Simbologia, Maria Grácio Nunes, Fernando Salvador e Henrique Cayatte;
20 de Abril - Mentalidades Transformantes e Transformadas, Francisco Aires Mateus e Pedro Brandão.

As conferências terão lugar no anfiteatro VA3 do Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura do IST, todos os dias às 18h30. O evento contará ainda com a apresentação de 5 instalações dispostas no campo universitário, cada uma referente a um sub-tema em destaque, com exposição de trabalhos de alunos da faculdade, feira do livro com biblioteca especializada a preços especiais e várias outras iniciativas.

Democracia, poesia e prosa



Foi ontem emitido pela RTP o terceiro episódio da série documental Portugal, Um Retrato Social, da autoria de António Barreto. Este capítulo teve por tema Mudar de Vida: O Fim da Sociedade Rural. Percorreu a história do rápido crescimento demográfico urbano e suburbano das cidades do litoral e, inevitavelmente, da grande área metropolitana de Lisboa.
Em traços breves passa por ali um pouco da nossa história recente, de uma cultura que convive na ambivalência do rural e do urbano. Mas o mais importante é o registar de uma sucessão de erros estratégicos em matéria de expansão urbana. Para entendê-los há que reflectir também sobre a herança da ditadura, tradicionalista, e do pesado atrito com que contrariou a modernização dos processos de planeamento urbano. Uma modernização que produziu várias vagas de política de cidades na Europa e que em Portugal se foi obstando com pequenas panaceias de política de habitação económica.
Não previstas e não respondidas as necessidades de habitação das populações que iam chegando às cidades em busca de emprego e a promessa de uma vida melhor, coube-lhes improvisar a sua própria residência. Com os meios e o saber de que dispunham se ergueram inúmeros bairros precários, espalhados em torno de Lisboa e de outras cidades do país.

A vaga de construção que se manifesta na década de setenta e percorre as décadas seguintes tem em si o mal dos processos de massificação rápida. O mesmo poderíamos estender à educação, à cultura e a tudo o mais que deve integrar a vida democrática. Mas em matéria de cidades o país revelou o seu completo atraso e incapacidade de resposta. Não apenas da falta de meios do Estado, mas da falta de saber. Um país órfão de doutrina de urbanismo. A expansão das cidades ficou entregue à promoção privada desqualificada, sem planeamento e sem visão de qualidade de vida urbana ou dos mais básicos dos seus requisitos.
É este o nosso ponto de partida, hoje. Um país litoralizado e suburbano, o território inevitavelmente comprometido e disfuncional. A densificação das periferias carrega consigo o peso dos movimentos pendulares. E estes fenómenos traduzem-se em horas de cada dia, em desgaste nos cidadãos, em menos tempo de convivência em família, em pesados custos económicos, atingindo pesadamente qualquer esperança de qualidade de vida. E estes custos não são apenas individuais. Têm expressão colectiva e revelam-se numa fraca cultura de comunidade.

Um programa de televisão é um programa de televisão. Mas talvez fosse bom olharmos para este Portugal para começarmos a perceber como tantas vezes confundimos os sintomas pelas causas. Discute-se que os portugueses são isto, que são aquilo. Mas nós portugueses somos um pouco de todas estas dores, de todos estes erros e atropelos que se estendem da ditadura à democracia. E somos hoje chegados aqui. A modernização foi-se fazendo. O país está hoje praticamente servido das infra-estruturas básicas. Os equipamentos, melhor ou pior, foram construídos. Mas a cidadania que devia ser o tecido de coesão de todas estas coisas e se devia exprimir na urbanidade, persiste ausente.

A prosa lenta da democracia avança, mas perdeu-se a poesia. O desencanto fez terra queimada da história e da memória. Mas um país não é um clube de futebol e a redução do défice não enche as medidas de um desígnio colectivo. Vivemos assim o “drama” dos sintomas, na afronta de episódios mais ou menos reveladores e triste medida de um provincianismo que somos incapazes de ultrapassar. Um curioso anúncio publicitário retoma o tema da “casa portuguesa”, pão e vinho sobre a mesa, concerteza. E aquela pequenez cosy ainda ressoa na nossa mentalidade, aquilo conforta-nos. Perdemos a grandeza de quem ousa enfrentar o tempo, mas a nossa história mesmo esquecida é grande e a democracia o único caminho que nos resta.

Na paisagem fértil de Monticello, nos belos campos da Virgínia, o principal autor da Declaração de Independência encontrou a poesia da revolução democrática. Thomas Jefferson traçou em tempos a doutrina da democracia moderna: um governo eficaz mas limitado e escrutinável, o primado da liberdade individual sobre o estado tutelar, orçamentos balançados, controle local do máximo possível (subsidiariedade), e a promessa de um povo educado que defendesse a república, forçando o governo - instituição tendencialmente fechada - a divulgar as suas acções, para que homens livres pudessem votar em plena consciência.
Esta visão poética da democracia é hoje uma herança universal. Quem não o perceber não pode saber o que significa a modernidade. Mas à poesia segue-se a prosa do tempo, da sua complexidade e das muitas contradições do homem.
As dores de crescimento da democracia portuguesa e da nossa república fazem-me querer recordar Thomas Jefferson. Talvez seja uma vontade de fugir para paisagens mais profícuas, decerto românticas e porventura um pouco imaginárias. Mas já é altura de abandonarmos as depressões fúteis que nos cercam, encararmos a verdade de nós próprios e desta democracia com os seus fracos pilares. Eles traduzem-se naquelas linhas com duzentos anos de história e ressoam na promessa de um povo esclarecido em defesa da república. E nós somos este povo entregue às suas dores, em quem nunca se investiu.
Um país também deve ser um sonho. Não há desígnio mais nobre.

Fotografia: Benjamim Silva.

Blogue da Trienal de Arquitectura online



Já se encontra online o Blogue da Trienal de Arquitectura de Lisboa. A página, agora renovada, fará cobertura às diversas iniciativas que vão preencher os seus dois meses de intensa actividade. Exposições, concursos, conferência e debates, intervenções públicas - aquele será um espaço de divulgação e reflexão aberta de todas as manifestações da Trienal e daquela que se deseja ser uma vasta repercussão pública, também na blogosfera.
O blogue encontra-se agora numa fase de lançamento inicial, dando a conhecer os detalhes das diversas actividades em preparação. Em breve serão também disponibilizados conteúdos em formato bilingue para que todos possam acompanhar a experiência vivida do evento, a decorrer entre 31 de Maio e 31 de Julho.

Mr. Clinton is in the house

Já estão disponíveis no TEDBlog os primeiros vídeos da conferência Technology Entertainment Design: TED2007. Em exibição as participações do fotojornalista James Nachtwey, do biólogo E.O. Wilson e do ex-presidente americano Bill Clinton. Escusado é dizer que a visita é simplesmente obrigatória. Ainda aqui estão? Todos ao TEDBlog, já!

The Life Aquatic with David Buckland



David Buckland: Cape Farewell é um testemunho da vida remota no ártico e uma chamada de atenção para os perigos da transformação climática. Um grupo de artistas, cientistas e educadores embarcou numa série de expedições a bordo de um centenário barco holandês para tornar visíveis as relações entre o nosso modo de vida urbano e as transformações geológicas e de padrões climáticos nos recantos mais longínquos do mundo.